sábado, 8 de junho de 2013

Em 8 de junho comemora-se o Dia Mundial dos Oceanos!



É tempo de reflexão. De interiorizar sobre os efeitos das ações humanas sobre os mares e oceanos em torno do planeta e proteger o ambiente marinho.


O tema da comemoração deste ano - Juntos, temos o poder de proteger o oceano - .A designação oficial do Dia Mundial dos Oceanos é uma oportunidade para elevar a consciência global sobre os desafios enfrentados pela comunidade internacional em relação aos oceanos. 


O primeiro governo a propor uma data para destacar a preservação dos mares foi o canadense, em 1992, na conferência realizada no Rio de Janeiro. Em 1998, a Comissão Intergovernamental Oceanográfica da Unesco apoiou a criação de uma data internacional. Desde 2003, o Dia Mundial dos Oceanos começou a ser organizado pela Rede Mundial dos Oceanos, mas somente cinco anos mais tarde foi reconhecido pela ONU.
Todo ano, cerca de 200 endidades dos cinco continentes organizam atividades, jogos, oficinas, conferências e outras atividades para chamar a atenção sobre como afetamos os oceanos.



 Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície terrestre, somam 97% da água do planeta, concentram um número imenso de espécies, mantêm um grande estoque de alimentos e guardam reservas minerais. Em reconhecimento à importância dos mares nas nossas vidas, há cinco anos a Assembleia Geral das Nações Unidas criou o Dia Mundial dos Oceanos, comemorado desde 2009 no dia 8 de junho.



Para o pesquisador José Luiz Azevedo, coordenador do curso de Oceanologia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), o mais antigo no país, a proteção dos oceanos é crítica para a sobrevivência da espécie humana.


“Está muito claro que os oceanos têm uma grande importância ecológica, econômica, política e sociocultural. Os oceanos são um ponto crítico até para a sobrevivência da espécie humana e de todos os seres vivos no nosso planeta. Os oceanos são fundamentais. Eles regulam o clima, nos proporcionam alimentação. E grande parte da população mundial vive na zona costeira. As grandes cidades do mundo estão todas na costa, em contato direto com o oceano”, disse.



E, ao longo de centenas de anos sofrendo com a ação humana, os oceanos já começam a dar sinais de desgaste. No Brasil, por exemplo, a acidificação da água do mar, provocada pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera (e sua absorção pelas águas), tem provocado a morte de corais.


“Com os oceanos ficando cada vez mais ácidos, os bancos de corais da costa brasileira têm sofrido bastante. A comunidade oceanográfica tem observado que esses bancos estão perdendo área. Os corais estão morrendo, eles não estão mais com aquela taxa de crescimento que tinham”, ressaltou Azevedo.


Segundo o especialista, nos últimos anos os oceanos passaram a receber atenção especial no mundo por causa das mudanças climáticas e da consequente elevação do nível dos mares. No Brasil, em especial, a pesquisa oceanográfica também recebeu um impulso com as grandes descobertas de petróleo na camada pré-sal.


Azevedo explica que a preocupação com licenças ambientais para empresas que atuam na costa brasileira também aumentou nos últimos anos. Além disso, o fundo dos oceanos poderá ser a principal fonte de areia para a construção civil nos próximos anos no país.


Como parte da estratégia de expansão das pesquisas na costa brasileira, o governo federal criou no final de maio o Instituto Nacional de Pesquisa Oceanográfia e Hidroviária, que reunirá quatro centros de pesquisa: Centro de Oceanografia do Atlântico Tropical, Centro de Oceanografia do Atlântico Sul, Centro de Portos e Hidrovias e Centro de Pesquisa Marinha em Pesca e Aquicultura. Além disso, o governo deve comprar mais um navio oceanográfico.

Edição: Andréa Quintiere
Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0



Este dia foi instaurado para homenagear os oceanos pelo que eles nos oferecem!

O transporte, os frutos do mar, a vida marinha, o surf, mais outros esportes....

Portanto, neste dia dos oceanos pense neles com respeito por tudo que nos oferece. Mesmo que você more distante de um deles. Pelas fotos dá pra perceber o quanto eles podem ser fascinantes e por isso merecem continuar vivos para fascinar a humanidade por todas as gerações que ainda virão...




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