Grandes ou pequenos, de música e de outras artes, fazem da sustentabilidade e de um comportamento ecologicamente correto as suas bandeiras!
Imagine-se um tempo e um lugar onde as mais variadas pessoas e sensibilidades convivem, isolados de tudo, de forma pacífica. Um festival onde a música é apenas mais um complemento para se viver um momento . Onde a ecologia e o respeito pelo ambiente são realidade e não apenas conceito. Esse é o Boom Festival !
Onde várias artes se misturam com a natureza. Parece utópico, mas tem sido realidade na Herdade da Granja onde, a cada dois anos, sempre durante a lua cheia, se realiza o Boom Festival, surgido em meados dos anos 90, no seio da cultura rave , muito em voga, que é hoje um dos mais conceituados eventos de cultura independente do mundo e uma referência em termos ambientais e de sustentabilidade.
"Sabendo que a arte é uma forma muito eficiente de influenciar as pessoas, porque não aproveitar para o fazer abordando as questões que são realmente importantes no nosso tempo?" As palavras são de André Soares, 50 anos, responsável pala área de sustentabilidade do festival. "Somos um festival direcionado para o conforto, a alegria e o bem-estar das pessoas. A nossa preocupação é o público e não a venda de um artista ou uma marca. Este é um espaço onde se pode estar uma semana com muitos estímulos artísticos e com oportunidade para conhecer pessoas de todo o mundo. Recebemos gente de mais de 100 nacionalidades."
As iniciativas de sensibilização ambiental começaram em 2002, à época mais direcionadas para a limpeza do local. "A grande evolução aconteceu em 2006, com o incremento de projetos próprios", recorda Artur Mendes, 36 anos, com formação em psicologia social, e um dos diretores do festival. "Começámos a dar o exemplo e desde então temos visto grandes mudanças no comportamento do público, que sai de cá mais informado e sensibilizado devido ao contacto experiencial com esta realidade, seja por ver uma enorme estrutura de bambu a substituir o aço ou simplesmente por usar uma casa de banho compostável."
A cada edição, a organização do Boom reserva cerca de 300 mil euros para gastar em projetos ambientais. Um investimento que lhes tem valido o reconhecimento internacional, com a atribuição de prémios (como o Green'n'Clean Festival of the Year 2012 e o Outstanding Greener Festival Award de 2008, 2010 e 2012) ou o convite, por parte da ONU, para fazer parte do projeto United Nations Environmental and Music Stakeholder Initiative, que promove a consciência ambiental através da música.
"Somos considerados o evento de música líder mundial a este nível, o que é um feito enorme para um festival português de cultura independente, realizado sem qualquer patrocínio ou apoio estatal", sublinha. Desde o ano passado que a organização do Boom está também presente no festival rock de Roskilde, um dos maiores eventos de música do mundo, realizado anualmente na Dinamarca, para o qual foi convidada a desenvolver e implementar um programa ambiental.
Mas há mais, claro: promove-se o uso de água da torneira, faz-se uma separação dos resíduos para reciclagem e compostagem, na cantina, na hora de encher os pratos, leva-se muito a sério a ideia de evitar desperdícios e, talvez o mais importante quando se fala de descentralização e sustentabilidade, há uma política ativa para comprar na região (aos agricultores e comércio locais) o máximo de produtos necessários à realização do festival. E, já se sabe, com a consciência leve, dança-se muito melhor.
Se prepare o proxímo será em agosto de 2014 !
"Sabendo que a arte é uma forma muito eficiente de influenciar as pessoas, porque não aproveitar para o fazer abordando as questões que são realmente importantes no nosso tempo?" As palavras são de André Soares, 50 anos, responsável pala área de sustentabilidade do festival. "Somos um festival direcionado para o conforto, a alegria e o bem-estar das pessoas. A nossa preocupação é o público e não a venda de um artista ou uma marca. Este é um espaço onde se pode estar uma semana com muitos estímulos artísticos e com oportunidade para conhecer pessoas de todo o mundo. Recebemos gente de mais de 100 nacionalidades."
A cada edição, a organização do Boom reserva cerca de 300 mil euros para gastar em projetos ambientais. Um investimento que lhes tem valido o reconhecimento internacional, com a atribuição de prémios (como o Green'n'Clean Festival of the Year 2012 e o Outstanding Greener Festival Award de 2008, 2010 e 2012) ou o convite, por parte da ONU, para fazer parte do projeto United Nations Environmental and Music Stakeholder Initiative, que promove a consciência ambiental através da música.
"Somos considerados o evento de música líder mundial a este nível, o que é um feito enorme para um festival português de cultura independente, realizado sem qualquer patrocínio ou apoio estatal", sublinha. Desde o ano passado que a organização do Boom está também presente no festival rock de Roskilde, um dos maiores eventos de música do mundo, realizado anualmente na Dinamarca, para o qual foi convidada a desenvolver e implementar um programa ambiental.
Mas há mais, claro: promove-se o uso de água da torneira, faz-se uma separação dos resíduos para reciclagem e compostagem, na cantina, na hora de encher os pratos, leva-se muito a sério a ideia de evitar desperdícios e, talvez o mais importante quando se fala de descentralização e sustentabilidade, há uma política ativa para comprar na região (aos agricultores e comércio locais) o máximo de produtos necessários à realização do festival. E, já se sabe, com a consciência leve, dança-se muito melhor.
Se prepare o proxímo será em agosto de 2014 !
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