quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A casa de bambu em Bangladesh que flutua em casos de inundação!


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No início deste verão de 2013/2014 o Brasil e o mundo sofreram com as fortes chuvas que acabaram em inundações por todo o canto. Casas foram arrastadas, e muita gente perdeu tudo o que tinha. Pensando nessa ação devastadora que a água tem sobre as construções em geral e também nas famílias de Dhaka, em Bangladesh, que vivem em moradias improvisadas em regiões propícias a inundações, uma estudante criou algo realmente incrível e que evitaria diversos problemas em tempos de maior índice de chuvas, uma casa com uma característica “anfíbia” que flutua de acordo com o nível da água e abaixa da mesma maneira assim que a água escoa.
A idealizadora do projeto é Prithula Prosun, que desenvolveu-o para apresentar em sua tese de mestrado, cursado na Universidade de Waterloo, no Canadá. A tecnologia desenvolvida foi a da Casa LIFT, que é Tecnologia à prova de Inundações de Baixo Custo. Sua estrutura é basicamente de bambu, material leve que flutua facilmente assim que combinado com os outros materiais especialmente escolhidos durante o desenvolvimento do projeto.
A rede elétrica também não é ligada à cidade, é moida por aquilo recolhido através de duas placas de tecnologia solar, que tem a função básica de mover os ventiladores, por ser um local quente, e acender luzes. Os painéis são de 60W e devem dar conta do necessário.

A base da construção e que mantem a estrutura estável é de concreto, e tem um sistema de correr, que levará a estrutura acima enquanto ela flutua. E como ela flutua? A base é de um sistema ferro-cimento, que é oca e tem um peso considerado leve. Para ainda facilitar, a estrutura da base de bambu é preenchida com garrafas PET vazias, que, cheias de ar, flutuam facilmente e exercem uma pressão significativa, ajudando a suspender toda a casa. Além dessa função de suspensão, a fundação tem o papel de recolher recursos hídricos das chuvas para abastecer a casa durante o ano por ser armazenada e filtrada. O bambu, além de ser leve e barato, há aos montes e poderá ser trocado sem grades dificuldades e sem muito investimento.
Como se tornou realidade é interessante. O projeto recebeu uma bolsa de investimento do IDRC (Centro Internacional de Pesquisas para o Desenvolvimento), que atua no Canadá dando incentivo a pesquisadores jovens com potencial de ajudar o próximo. EM 2010 a casa ficou pronta e abriga uma família, que contém 5 pessoas.


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Fontes: Archdaily, Est. de Arquitetura.


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